segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Cemitérios: Contaminação Ambiental, Segurança do Trabalhador e Saúde Pública.


A Vigilância Sanitária Municipal de Itapetinga realizou nesta sexta-feira, dia 19 de Outubro de 2012, a inspeção sanitária periódica nos cemitérios da cidade, o que levou à reflexão sobre a importância de um trabalho educativo junto à população sobre os riscos á saúde e ao meio ambiente presentes nestes locais.

Um breve histórico

Na Idade Média os corpos das pessoas eram depositados dentro e ao redor de igrejas, no centro das cidades, pois conforme as ideias teocentristas isso mantinha as pessoas que partiram mais próximas do paraíso por se tratar de um solo sagrado. Com o aumento da população ficava cada vez mais difícil encontrar espaços para o enterro de entes queridos e, além disso, havia segregação social e religiosa para escolha dos locais de enterro.

Após a reforma religiosa, os cemitérios começaram a ser construídos desligados fisicamente de Igrejas. A partir do século XVIII o cemitério começou a ter o sentido atual, e, por razões de saúde pública, foram proibidos os sepultamentos nos lugares habituais. Os enterros passaram então a ocorrer ao ar livre, o mais longe possível do perímetro urbano.
Sob o aspecto ambiental, os cemitérios nunca foram incluídos nas listas de fontes tradicionais de contaminação, todavia existem relatos históricos em Berlim e Paris da década de 70, constatando que a causa de epidemias de febre tifoide estava diretamente relacionada à proximidade entre cemitérios e fontes de água como nascentes e lençóis freáticos.

Cemitérios e a poluição do meio ambiente

A principal causa da poluição ambiental pelos cemitérios é o líquido liberado pelos cadáveres em processo de putrefação, chamado necrochorume. Durante este processo são liberados gases funerários, principalmente dióxido de carbono, gás sulfídrico, mercaptanas, gás metano, amônia e fosfina (hidrato de fósforo, incolor e inflamável). No caso de embalsamamento o corpo libera formaldeído e metanol, no caso de quimioterapia também são liberadas no solo substancias químicas dos medicamentos ingeridos em vida.
Durante a decomposição dos caixões, também são liberadas substancias químicas contaminantes como o verniz, conservantes da madeira (fontes de metais pesados como Cromo ou organoclorados, como o pentaclorofenol) e as partes metálicas dos caixões, como alças e adereços, que podem liberar Chumbo, Zinco, Cobre, Cromo e Níquel e Ferro (Spongberg & Becks, 2000).  No entanto, madeiras não tratadas se decompõem rapidamente, permitindo uma rápida disseminação de líquidos humorosos.

Você sabe o que é necrochorume?

O necrochorume é um liquido viscoso, de cor castanho-acinzentada, cheiro forte e patogenicidade variável (capacidade de causar danos á saúde). O necrochorume é rico em sais minerais e substancias orgânicas desagradáveis. Sua decomposição pode gerar diaminas, as principais e mais tóxicas são a cadaverina e a putrecina que podem ser degradadas gerando amônio, gás tóxico em grandes concentrações. No necrochorume é encontrado um elevado número de bactérias heterotróficas, proteolíticas e lipolíticas e bactérias causadoras de doenças como Escherichia coli, Enterobacter, Klebsiella e Citrobacter. Também são encontrados microorganismos patogênicos como Clostridium perfriges, Clostridium welchii, causadores de tétano, gangrena gasosa e toxi-infecção alimentar; Salmonela typhi, causadora da febre tifoide e S. paratyphi, a febre paratifoide; Shingella causadora da disenteria bacilar e o vírus da hepatite A. Tais microorganismos podem se propagar num raio de 400 metros além do cemitério e são responsáveis por doenças de veiculação hídrica (pela contaminação da água).


Cemitério e os riscos á saúde

A população deve dispor de cuidados ao frequentar cemitérios, evitando riscos á saúde através da lavagem das mãos, uso de sapatos fechados e higienização dos trajes utilizados na visita ao cemitério.
Coveiro, ou sepultador é o profissional que trabalha na organização dos cemitérios, limpeza das covas e jazigos, cavando e cobrindo sepulturas, carregando caixões, realizando sepultamentos e exumações, entre outras funções. Para realização de todas estas atividades e garantir sua segurança e saúde é necessário que ele seja consciente dos riscos que a atividade de coveiro oferece.
Para prevenção de acidentes de trabalho, de riscos químicos e riscos biológicos, cabe ao coveiro o uso de Equipamentos de Proteção Individual - EPI. Os EPIs (Luvas, mascara, botas de cano longo, chapéu ou capacete, macacão) irão protegê-lo do contato com substancias tóxicas, alérgicas ou agressivas, que podem causar doenças ocupacionais (MORAES & MONT’ALVÃO, 2000). Após o dia de trabalho este profissional deve evitar ir para sua residência vestido com o EPI, carregando os patógenos e expondo a riscos a saúde de sua família. O EPI quando necessário deve ser higienizado, lavado e desinfetado isolado das demais roupas.

Por que utilizar cal virgem durante os sepultamentos?

Durante o processo de sepultamento costuma-se usar cal virgem (óxido de cálcio anidro), substancia oxidante que maximiza a decomposição devido a sua acidez e minimizar o vazamento de necrochorume para o solo, pois absorve o líquido cadavérico evitando a contaminação da terra e diminuindo a umidade excessiva do solo.
A qualidade do solo influencia no tempo de decomposição dos corpos, por exemplo, em solos muito úmidos pode haver a saponificação e em solos muito secos, mumificação, em ambos os processos a decomposição dos corpos é retardada. Por esses e outros fatores é que o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), através da Resolução 335, de 03 de abril de 2003, modificada pela Resolução 368, de 28 de março de 2006, sobre o Licenciamento Ambiental de Cemitérios, que estabelece critérios mínimos para a implantação de futuros cemitérios, visando garantir a decomposição normal dos corpos e proteger os lençóis freáticos da infiltração do ne­crochorume.
Solos de cemitérios devem possuir boa capacidade natural de depuração, com alto teor de argila, e nível do lençol freático com profundidade acentuada, para que haja tempo necessário para a ação dos micro-organismos na decomposição do necrochorume em substâncias simples. A escolha do local para a construção de cemitério deve ser feita com critério, observando as características do meio físico, como relevo e hidrologia, e atributos do solo, como profundidade efetiva, textura, densidade aparente, teor de matéria orgânica, mineralogia da fração de argila, entre outros. Em camadas mais profundas do solo, onde normalmente ocorrem os sepultamentos (1,5 a 1,8 m), o teor e a qualidade da argila são fatores importantes para definir a capacidade de adsorção de metais pesados.
Seja ele público ou privado, o cemitério é patrimônio histórico, cultural, local de descanso de entes queridos e deve ser respeitado e conservado, livre de depredações e riscos á saúde humana e ambiental.


Texto de Heneile Nascimento Carvalho – Bióloga da VISAM – Itapetinga/Ba

Coordenadora da VISAM - Cacileide M. Bonfim Rocha


Referencias

SILVA & MALAGUTTI, Cemitério fontes potenciais de contaminação. Revista Ciência hoje, Vol. 44, Nº 263, 2009.

CARNEIRO, V. S. Impactos causados por necrochorume de cemitérios: Meio ambiente e Saúde pública. XV Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas, Natal – RN, 2008.

SPONGBERG, A. L. & BECKS, P. Inorganic Soil Contamination From Cemetery Leachate. Water and Soil Polution, 117:313-327, 2000.

BRASIL; Resolução CONAMA nº 335 de 3 de abril de 2003. Dispõe sobre o licenciamento de cemitérios. Brasília, 2003.

MORAES & MONT’ALVÃO, Ergonomia: conceitos e aplicação.2ºed. Rio de Janeiro, 2AB Editora, 2000.

PALMA & SILVEIRA. A saudade ecologicamente correta: a educação ambiental e os problemas ambientais em cemitérios Revista Eletrônica do PPGEAmb-CCR//UFSM,- Monografias Ambientais. voll.(2), n°2, p.. 262 –274, 2011.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

VISA e Projeto Humanização dos Povos do Campo


No dia 26 de Agosto de 2012 a Vigilância Sanitária participou do Projeto Humanização dos Povos do Campo - Práticas Educativas e Cidadania, uma iniciativa da Secretaria de Educação em parceria com diversos órgãos, levando saúde, educação e diversão aos moradores da Zona Rural de Itapetinga.

O Projeto Humanização dos Povos do Campo foi criado em agosto de 2009 pela socióloga Elayne Moura e visa promove a socialização e humanização através da educação não-formal e informal, possibilitando uma participação mais ativa destes sujeitos, ao mesmo tempo em que se inserem no contexto do coletivo, da cooperação e da solidariedade, levar os serviços, públicos para o campo através de mutirões:  para realização de exames rápidos, como teste de glicemia, aferição de pressão, vacinação e sensibilização sobre o perigo da DST/AIDS, necessidade do uso de preventivo e da camisinha.

Foram realizados cadastros junto ao sindicato rural, exposição de artesanato, orientação do SAAE para armazenamento e tratamento adequado da água, jogo “Cuide Bem do Seu Anima” da VISA , pintura das crianças, teatro de fantoches da ADAB, corte de cabelo, apresentações de música, poesia entre outras atividades.


  


 
  

                         



terça-feira, 28 de agosto de 2012

INFORMATIVO PARA SALÕES DE BELEZA/BARBEARIAS


                                                                                                                        Itapetinga-BA 23/08/2012 

Prezado (s)(a) Senhor (s) (a):

A Vigilância Sanitária informa aos profissionais da beleza (cabeleireiros, manicures, pedicuras, depiladores etc.) sobre a importância dos procedimentos adequados para o processo de limpeza/desinfecção e esterilização dos alicates, tesouras, navalhas, curetas e outros, com o intuito de minimizar os riscos de transmissão de doenças adquiridas pelo contato com sangue e mucosas. 
Quando não submetidos a rigorosos procedimentos de higiene, estes instrumentos podem transformar em transmissores de bactérias, vírus e fungos. Dentre essas doenças, destacam-se: 
· AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) Doença resultante da infecção pelo HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), transmitido através do contato com sangue contaminado. IMPORTANTE! – Lembre-se: pessoas infectadas pelo HIV podem ter aspecto sadio. 
· HBV (vírus da Hepatite B) Transmitido através de materiais perfurocortantes contaminados tais como: alicates, navalhas e principalmente lâminas de barbear. 
· MICOSES As micoses superficiais da pele, também chamadas de “tineas”, são infecções causadas por fungos que atingem a pele, as unhas e o os cabelos. 

Para evitar a transmissão dessas doenças, deve-se realizar o seguinte procedimento: 
Utilizar solução de detergente enzimático diluído conforme orientação do fabricante, colocando-o em recipiente exclusivo para este fim emergido por 4 minutos Enxaguar em água corrente, secar com pano limpo Colocar na estufa por 01 hora na temperatura de 170°C sem interrupção ou na autoclave por 15 a 30 min na temperatura de 121 e 131ºC Retirar as peças da estufa/autoclave e coloca-las em uma caixa (plástica ou metal) fechada. 

Observações de extrema importância: 

· Não abrir a estufa durante o período de esterilização. 
· Quando usar os palitos de madeira, deve descartá-lo imediatamente após o uso. 
· Você também pode instruir sua cliente à trazer seu próprio material, inclusive esmalte no intuito de evitar contaminação e transmissão das doenças. 
· Descartar as lâminas utilizadas no salão em recipientes resistentes e apropriadas, como por exemplo a caixa de perfurocortante. 

· Utilizar toalhas individualizadas. 
· Utilizar produtos que possuem registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA ou do Ministério da Saúde – MS. 
· Realizar a desinfecção das escovas e pentes com álcool a 70%. 
· Todos os profissionais devem usar os Equipamentos de Proteção Individual, tais como: avental claro, gorro, mascara, luvas descartáveis e sapato fechado, além de manter atualizado o seu cartão de vacina contra tétano, hepatite e outras. 
                              
                             



SEJA CONSCIENTE! 



Milene de Lima Pena – Farmacêutica da VISA 
Cacileide M. B. Rocha – Coordenadora da VISA 



quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Atenção proprietários de cães e gatos


O Ministério da Saúde prorrogou a Campanha de Vacinação Antirrábica Animal de 14\08 a 27\08\2012, com o objetivo de cumprir a meta da vacinação de 80% dos animais. Mesmo com a vacinação nos bairros, dia D e vacinação rotineira no Posto de Saúde Guilherme Dias, Itapetinga ainda não atingiu a meta de vacinação de animais na zona urbana.
Portanto é mais uma oportunidade para vacinarem seus animais, pedimos a colaboração de todos os proprietários de animais para que a meta seja atingida no nosso município. Levem os seus animais para vacinar no Posto de Saúde Guilherme Dias, de 14 a 17\08 e, no dia 18\08, nos postos; Guilherme Dias, Praça Zilda Ribeiro no São Francisco, Praça do Forró do Clodoaldo Costa. Do dia 20\08 a 27\08 continuará acontecendo a vacinação no Posto Guilherme Dias. Seja responsável, a raiva mata, proteja você, sua família e o seu animal.
A fim de sanar quaisquer dúvidas a respeito da Raiva e da vacina Antirrábica, ligue para a vigilância sanitária 3261 3699, mande e-mail para vsmitapetinga@gmail.com ou consulte o manual da Raiva http://www.saude.mt.gov.br/upload/documento/50/manual-raiva-%5B50-151009-SES-MT%5D.pdf e os links abaixo listados:

Colabore e Informe -se!
A Vigilância Sanitária Municipal de Itapetinga agradece.



Cacileide M. Bonfim Rocha - Coordenadora da VISAM
Heneile N. Carvalho - Bióloga

terça-feira, 17 de julho de 2012

COMUNICADO IMPORTANTE


Campanha de vacinação antirrábica animal 2012

Em virtude da falta temporária de vacinas na 14ªDIRES, lamentamos a impossibilidade da realização da vacinação antirrábica nos bairros:
- Clodoaldo Costa e Otávio Camões
- São Francisco
- Vilas; Rosa, Riachão, Aurora, Érica, Isabel
- Quintas do Sul
- Quintas do Morumbí
Pedimos, a todos os criadores de animais destas localidades, as mais sinceras desculpas e que fiquem atentos a divulgação de novas datas que serão estipuladas assim que a 14ªDIRES receber a 2ª remessa da vacina. Para maiores informações entrem em contato com a Vigilância Sanitária Municipal através do número 3261 3699.

Contamos com a compreensão de todos.

Vigilância Sanitária Municipal de Itapetinga

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Campanha Vacinação Anti Rábica Animal de 2012 em Itapetinga - BA


Atenção senhores proprietários de animais, a Campanha de Vacinação contra a raiva do Município de Itapetinga em 2012 será iniciada no dia 09 de Julho e durará até 09 de Agosto. 

Este ano a estratégia de vacinação foi modificada a fim de atingir a meta estipulada pelo Ministério da Saúde e evitar que a raiva se instale no nosso município. 

Fique atento para as datas de vacinação no seu BAIRRO, conforme tabela abaixo:



OBS: Para maiores informações ligue para a Vigilância Sanitária Municipal de Itapetinga
(77) 3261 3699


Heneile Carvalho - Bióloga VISAM - Itapetinga BA

segunda-feira, 21 de maio de 2012

A saúde é direito de todos, mas o dever de manter-se informado é seu, consumidor!


        Os produtos usados ou consumidos pelas pessoas e podem afetar sua saúde devem ser fiscalizados pelo poder público. Assim, alimentos; águas; bebidas; medicamentos; cosméticos e produtos de higiene têm de ser controlados na sua produção, nas condições de comercialização, no seu armazenamento, no seu transporte etc.. Para todas essas etapas existem normas, leis, decretos, resoluções e padrões elaborados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a nível Federal, e pelas Vigilâncias Sanitárias (Estadual e Municipal). Eles devem ser seguidos, de modo a evitar que esses produtos se tornem prejudiciais à saúde ao serem utilizados ou ingeridos.
Todavia a população é muitas vezes conivente, enquanto consumidora do gênero alimentício, quando escolhe os pontos desfavoráveis do comércio e consomem produtos impróprios, clandestinos,  mal acondicionados, não higiênicos. Tal conivência, muitas vezes é causada pela atração por preços abaixo do mercado, oferecidos pelos produtos clandestinos - carne, leite, pescado - ou pela ilegalidade de estabelecimentos que vendem sem alvará sanitário. Essa postura equivocada do consumidor , além de colaborar para manutenção deste tipo de produto no mercado, expõe sua saúde a riscos, bem como a dos seus familiares, que podem adquirir diversas verminoses e microorganismos causadores de danos a saúde, podendo também ocasionar a morte. 
Foi-se o tempo em que a informação desses consumidores era precária. A internet e televisão são meios de comunicação que favorecem à pesquisa e divulgação de informações na busca pela longevidade,  boa forma física e alimentação saudável. Os benefícios de uma alimentação saudável, bem acondicionada, fornecida de forma higiênica são evidenciados quando comparados aos riscos do consumo de alimentos deteriorados, clandestinos  e mal acondicionados, causadores de toxiinfecções alimentares e zoonoses de origem alimentar.
As pessoas têm buscado se conscientizar quanto ao custo benefício do  consumo de produtos idôneos,  com controle de qualidade do que será ingerido pela sua família . Na hora de comprar um produto alimentício fala-se atualmente em transgênicos, orgânicos, naturais,  fitoterápicos, sem saber que todos passam por regulamentações especificas para enquadrarem nos requisitos legais e os consumidores devem se atentar para informações que possam valer os seus direitos.
Como fiscal da sua saúde, frequentador assíduo de restaurantes, açougues, supermercados e diversos estabelecimentos fornecedores de produtos alimentícios, o consumidor deve observar o fardamento dos funcionários que manipulam alimentos que é a porta de entrada, estes devem estar devidamente uniformizados, usando máscaras, avental, uniforme de cor clara com higienização pessoal.  O “consumidor-fiscal” deve se atentar na hora da compra para alimentos expostos às moscas,  produtos sem rótulos, com embalagens danificadas, com prazo de validade vencido, porque os mesmos podem apresentar alterações das suas propriedades constituintes e presença de bactérias danosas à saúde. 
Então, a  escolha pela qualidade do bom serviço, das condições higiênicas dos estabelecimentos  são primordiais  para  a proteção da sua saúde e de sua família  e favorece para a permanência das conformidades  das  legislações sanitárias, além de colaborar para a movimentação do comércio local uma vez que pagam impostos que serão investidos na sua saúde. A fiscalização sanitária está fazendo a parte dela e você? Reflita, afinal: “ O consumidor que sempre se queixou de não ter sapatos  não escolheria ficar sem seus próprios pés”.



Roberta Santos de Andrade
Médica Veterinária – Vigilância Sanitária